quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

1 ano e 10 meses

Falta só dois meses para os dois anos. Meu Deus, como o tempo voa.

Arthur comemorou 1 ano e 10 meses na quinta-feira passada (dia 24), véspera de feriado em São Paulo, mas eu estava trabalhando que nem doida e só fui lembrar da data no meio da tarde (shame on me).

A quantidade de palavras que ele fala tem aumentado tanto que já não consigo mais saber quais ele aprendeu no último mês. Fala muita coisa, mas não fala tudo. Fala muita coisa enrolada. E coisas, que só a mãe para traduzir. A mais engraçada dos últimos tempo foi a história do copo. 

Na escola, as crianças usam copo de plástico. No ano passado tive que comprar um fechado e com canudo porque o Arthur fazia a maior sujeira na hora do lanche e a professora me pediu o copo para facilitar. Comprei e mandaram de volta nas férias. Com a volta às aulas, mandei o copo de novo que ficou uns 3 dias na bolsa. Então, questionei a professora se não ia mais usar o copo, que estava na mochila, etc e tal e ela me explicou que não era mais preciso, que ele queria tomar no copo como as outras crianças. Ok, entendi, mas mesmo assim ela disse que deixaria o copo na escola por um tempo e se achasse que realmente não era mais necessário, ia mandar para casa. Uma semana e meia depois das aulas começarem ele começou a pedir babu em casa. Era babu, babu, babu o tempo todo. E eu dizendo: Arthur, a mamãe ainda não entendeu o que você quer e tal. Quase uma semana depois fui entender que o tal babu que ele tanto pedia era, na verdade, um copo. Ele queria beber suco em casa no babu também! Oras, bolas.

(Falando assim até parece que não tem nada a ver uma palavra com a outra, mas eu JURO que ele usa a palavra com a mesma intonação e tonicidade que se usa para a palavra copo. hahahaha)

Sei que meu menino anda manhoso que só. Chora por tudo. Pede para assistir a galinha pintadinha, mas não quer nenhuma música. Pede pelo Tati (o Patati Patatá) e não assisti nenhuma e chora, copiosamente. Chora por tudo. O tempo todo. Chora tanto que até aprendeu a dissimular choro para chamar atenção.  Chega a ser engraçado. Mas a gente se segura, né, porque senão não dá. Colo, colo, colo. Quer tudo que não pode. Tem dias que são especialmente difícieis. Mas seguimos com muita paciência e amor no coração.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Desabafo na rede

Nem uma dor é maior do que a outra. Nem uma tragédia é menor do que a outra. Não é porque você considera mais trágico milhares de jovens morrerem violentamente em favelas e regiões periféricas em todo Pais (ou qualquer outra causa) que irá menosprezar que centenas de jovens morreram tragicamente ontem. 

Se você acha pior que jovens sejam assassinados enquanto vão ao trabalho ou voltam da escola que tal fazer algo contra isso ou combater a violência em qualquer sentido? 

A mãe que perdeu um filho ontem sofre tanto quanto a mãe de um outro jovem assassinado covardemente ou daquela mãe que passa noites em claro por seu filho doente. Todas as dores são irreparáveis, por isso ao invés de ficar satirizando pare e pense na dor que sentem independente do motivo. Se você ignora os fatos postos e as dores alheias prefira também se calar porque assim todos ganham, ao menos, com seu silêncio.

OBS: Ontem, enquanto TVs tripudiavam em cima dos fatos, sites ganhavam cliques, imagens em profusão eram difundidas em sites de notícias algumas pessoas também se achavam no direito de satirizar com o ocorrido. E então escrevi, num impulso, esse desabafo na mesma  rede social em que algumas pessoas achavam que o legal era divulgar imagens grotescas ou tecer comentários desnecessários. Na minha timeline resolveu. Espero que o recado tenha sido dado. E replico aqui porque a dor destas famílias deve ser insuportável, é irreparável e eu não quero nem imaginar como é sentir essa dor.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Colo de mãe

Há dias você me pede colo para dormir e eu cedo. Ontem você se aninhou de um jeito que me fez desejar de alma que você coubesse nele para sempre.

Então, desejei que meu colo fosse sempre o suficiente para te acalmar. E que suas dores fossem para sempre pequenas como as de hoje; quando o meu colo é o bastante para te alentar e fazer com que suas lágrimas parem de rolar. Hoje, eu conheço e reconheço suas dores: sono, fome, um tombo, um dedo machucado ou uma topada. Mas eu sei que um dia isso vai mudar e suas dores serão maiores do que hoje e, talvez, maiores do que você. Tem dores, filho, que são imensas. Muito maiores do que você é hoje e, infelizmente, muito maiores do que meu colo

Não queria nunca que você as sentisse, mas sou incapaz de permitir que assim seja. Porque assim é a vida. Assim é o mundo. Cheio de desafios, truques e armadilhas.

Por isso não ouso lhe negar meu colo hoje. Enquanto algumas pessoas acham que isso é te mimar, eu defendo que isso é meu jeito de te amar. Mas pensando bem, hoje conclui que esse é o meu jeito egoísta de aproveitar que eu ainda sou seu único porto seguro.

Porque ainda tem isso, filho. Um dia eu não serei mais o único colo disponível para você porque um dia você terá amigos e amores que também lhe consolarão e saberão de suas dores muito mais e muito melhor do que eu ou até muito antes de mim.

E esse é mais um motivo para que eu aproveite esse colo mágico e egoísta que insisto em te oferecer toda vez que você estende os bracinhos e me chama mamãe.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A proteção de crianças e adolescente passa pelas nossas mãos. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e adolescentes está aberto para consulta pública

Se a discussão dos direitos humanos é recente e data de meados de 1945, a discussão do direito das minorias, como as crianças, é ainda mais recente – das últimas décadas do século XX e início do século XXI.

Em 1924, a Sociedade das Nações – considerada a antecessora da ONU – publicou a primeira instrução normativa no assunto: a Declaração sobre os Direitos da Criança, que se baseava em cinco princípios. Este documento serviu de base para a Declaração Universal dos Direitos da Criança, publicada mais de 30 anos depois em 1959.

Após a segunda guerra mundial, criou-se o Fundo das Nações Unidas para as Crianças (Unicef) para auxiliar as crianças dos países assolados pela guerra e, em 1953, foi transformado em agência permanente especializada para assistência à infância dos países em desenvolvimento. Com isso, diversos documentos em defesa das crianças e adolescentes surgiram se preocupando com a proteção da criança em âmbito global.

Entre as medidas internacionais adotadas em prol das crianças destacam-se a Declaração Universal dos Direitos da Criança e a Convenção sobre os Direitos da Criança.

No Brasil, a Convenção sobre os Direitos da Criança, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) destacam quatro grupos de direitos às crianças e adolescentes: direito à vida, ao desenvolvimento, à proteção e à participação. Com o ECA, o Brasil  promulgou um marco legal em consonância com a Convenção sobre os Direitos da Criança e introduziu a lógica da proteção integral, prevendo direitos para as crianças e adolescentes e, assim, reconhecendo-os como sujeitos de direitos.

A partir do ECA, estima-se que cerca de 15 reformas legislativas foram promovidas, especialmente na América Latina. No Brasil foi implementado um sistema de justiça e segurança específico para as crianças e adolescentes com a criação de juizados da infância e juventude, núcleos especializados no Ministério Público e Defensoria e delegacias especializadas.

Em 2000, o Brasil inovou criando o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e avançou de forma significativa no enfrentamento da violência. O plano serviu como referência para organizações não governamentais, especialmente no âmbito da mobilização social e monitoramento de políticas públicas na perspectiva de formulação e promoção de ações em âmbito governamental.

Em 2003, o governo assumiu o compromisso de priorizar ações e implementá-las de forma articuladas para combater a exploração sexual infantil. Deste processo de mobilização surgiram diversas mudanças legislativas que geraram impacto direto na tipificação das formas de violência sexual.

Também em 2003, iniciou-se um processo de atualização do Plano Nacional para introduzir indicadores de monitoramento e avaliar o impacto da medida na formulação de políticas públicas.

Já em 2008, o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que aconteceu no Brasil, alertou para a necessidade de revisar o Plano, criado em 2000. Portanto, a partir do documento deste congresso, a sociedade civil brasileira e o poder público definiram uma agenda estratégica de debate, que culminou na revisão do Plano em 2012.

Agora, você, que já leu toda esta matéria também pode contribuir. Acesse o site (clique aqui) e comente as ações de cada diretriz. O método é fácil, prático e super fácil. Cada ação tem um espaço de comentário e pode receber as mais diversas sugestões. Então leia, informe-se e sugira. Afinal, a proteção de crianças e adolescentes também está em nossas mãos.

Mas atenção, a consulta pública termina na próxima sexta-feira, dia 25.

Férias de mim

Cheia de trabalho (graças a Deus).

Cheia de tarefas domésticas (que lástima!).

Arthur cheio de manha (socorro!).

Com lista de material escolar para comprar (cadê tempo, dinheiro e disposição?).

 Transbordando mau-humor (nem o chocolate salva).

Quero férias. De tudo. Da minha vida. De mim (que ando mais chata que sei lá o quê). Tem como?

Ps- ando fugindo de mim mesma já que o mau-humor impera, então fiquem com a minha versão no Facebook (aqui) que anda melhor. Lá eu indico outros posts, comento, reclamo, mas apareço. Por aqui não tenho conseguido, ando chata demais. Volto em breve. Ou melhor, assim que o bom-humor também voltar.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Rotina, cadê você?

Férias são férias em qualquer lugar do mundo e para qualquer idade. Mamãe e papai tiraram férias e a rotina também foi passear, então passamos 20 dias em casa com a cria, que não tinha mais tantos horários assim. Principalmente para dormir.

Não ter horários é quase um exagero meu, mas deixa assim. Para que entendam eu explico: não ter horários era permitir que o Arthur jantasse lás pelas 19h, tomasse a mamadeira lá pelas 21h e fosse para a cama lá pelas 22h30. Eu me permiti assistir novela, permiti não termos horários rígidos, permiti ele derrubar o cesto de brinquedos todo no chão depois das 20h e ir para cama depois das 22h. Permiti que ele acordasse só depois que o sono acabasse e permiti que ele dormisse de tarde quanto tempo quisesse (isso eu sempre faço, mas tudo bem).

E então eu voltei a trabalhar e não pude mais permitir que ele acordasse só quando o sono acabasse porque tinha hora para sair. E então começamos a travar uma luta grande para que ele acordasse, permitisse ser trocado, me permitisse lhe dar a mamadeira e permitisse ser conduzido ao carro.

E, então, as aulas voltaram e ele teve que começar acordar um pouco mais cedo ainda - coisa de 20 minutos, 30 minutos, mas tem dado um trabalho danado. Não acorda nem abrindo a janela e ligando o rádio, nem com barulho, nem com chamados. E acordar não é nada. Porque depois de acordar tem que trocar, dar mamadeira e sair de casa.

Mas isso não é nada perto da luta que travamos para DORMIR. Quem disse que ele quer ir para a cama às 21h? 20h30, então, nem se fala. 

Na terça-feira estava chato de sono e cansaço. Chorando por tudo. Um verdadeiro barril de pólvora. Fomos para o quarto escuro como sempre às 20h45 e ele se acalmou. Mas dormir é outra história. Então me enrolou de tudo que é jeito. Falou da mão, do pé, do au-au no pijama, do dodói que faz quando ele enrosca o pé no berço, chamou vovó, vovô, papai e titias, brincou com a chupeta, pediu tetê e tomou tudo, e brincou com a mamadeira vazia, e enrolou até que dormiu às 21h20. Nossa. Uma luta. E eu assisti minha novela em paz comendo lasanha.

Achei que tinha sido ruim, mas ontem foi muito pior. Coloquei-o na cama às 20h30. E ele estava quieto no berço e a casa em total silêncio quando tocou a campainha. Saímos os dois e fomos atender. Era a tia e ele aproveitou para pedir colo, pedir chão, derrubar o cesto de brinquedos, zanzar. Voltamos para a cama em menos de 10 minutos. Ele ficou quieto, mas com olhão aberto. Eram 22h e nada dele dormir. E nada dele ceder. Eu, morrendo de fome, peguei ele e fui até o drivetrhu mais próximo numa dupla tentativa: eu ia comer e ele, com o passeio de carro, dormir. Me enganei. Eu até comi é verdade, mas ele não dormiu. Cheguei em casa e desisti. Sério. Não dava mais. Já tinha tido um dia difícil no trabalho, estava com fome, cansada, entreguei os pontos. Deixei ele brincar e fui comer. Sentei 15 minutos no sofá e me deixei descansar. Eram mais de 23h quando coloquei ele na cama e ele lá com os olhões abertos. Avisei que já era tarde e que não ia ficar com ele e para ele tratar de dormir. Saí do quarto e antes de chegar na porta ele já estava sentado no berço. Voltei, pedi para ele deitar e dormir. E dormiu.

Agora, cadê a rotina que foi saiu de férias e não volta mais? Como faz para a criança voltar a dormir no horário?

PS- descobri hoje de manhã que o figura tinha dormido no final do dia ontem e, por isso, não tinha sono. Acabei de ligar e vetar sono depois das 17h. Ou então mando ele de volta para que alguém assuma o controle porque eu não aguento.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

De volta às aulas

Adoro que o Arthur vá a escola. Gosto que ele se socialize com outras crianças, que ele siga regras e tenha horários, gosto que ele receba estímulos diferentes com cola, tinta, lápis, massinha, lego, etc e tal. Quando o coloquei na escola com quase um ano e meio sentia necessidade que ele fizesse tudo isso e por isso mesmo que o matriculei.

Ele teve um mês de férias e neste período eu e o pai dele também ficamos de férias. Ele ficou um grude conosco e ainda se adapta ao desgrude - tanto que todas as manhãs ainda pergunta pelo pai, que quando ele acorda (e até quando eu acordo, aliás) já saiu para trabalhar. Aos finais de semana ele também pergunta pelo pai, que só chega do trabalho no final da tarde. Então seguimos com o desgrude. Quando ele pergunta pelo pai eu já vou logo dizendo: O papai está trabalhando.

Há uma semana também voltei a trabalhar e ele foi para a casa da avó, já que ele só voltou para as aulas só ontem. Mas na casa da avó pode tudo, né? Levou motoca, ficou com as tias, a avó, o bisavô, o tio e tudo mais.

Mas esta semana as aulas voltaram. Eu fui avisando diariamente e perguntava, como no final do ano passado: Quem vai para a escola? No começo ele não respondia nada e ficava me olhando, mas depois foi respondendo animado como antes: Eeeeuuuu! Além de prepará-lo para o retorno eu também fui me preparando porque sabia que ia ser um chororô, um drama e tal.

Ontem chegamos pontualmente às 8 na escola. Ele não demorou muito - pelo menos, não tanto quanto eu imaginei que ele demoraria - para ir para o colo da professora. E logo que entrou na escola já foi apontando para a sala, onde ele costuma ficar e já estavam as outras crianças. O levei até a sala e depois ele foi para o colo da professora. Em pouco tempo ele saiu do colo dela e foi para o chão brincar e interagir com as crianças. Eu achei aquilo lindo. Sem nenhuma lágrima no primeiro dia seria inacreditável. Então, o vendo bem, saí a francesa. E quando estava na porta ele vem desembestado de lá de dentro chorando e pedindo mamãe. Coração na mão eu fui embora (podem xingar de relapsa e coração de pedra, tudo bem). E liguei na escola assim que cheguei no trabalho. Ele estava bem, como sempre. Já tinha tomado o lanche e estava brincando normalmente.

Hoje, no segundo dia, ele enrolou para levantar. Meu menino não é bobo, não, fez de tudo para ver se chegava um pouquinho mais tarde na escola e conseguiu, viu? Ele enrolou tanto que ele só chegou lá às 8h20 hoje. Com mais crianças na sala e lego e massinha bem a vista, mesmo que ele tenha se agarrado em mim e feito charme acabou indo para o colo da professora. Mas hoje a professora o levou lá para o fundo e o distraiu enquanto eu saía para evitar o chororô. Não sei o quanto a técnica realmente funciona ou se quando ele percebe que realmente eu não estou mais lá ele chora, faz cena e depois fica tudo bem, mas eu pelo menos não saio de lá me sentindo uma bruxa má que largou a criança chorando para trás.

No meio termo entre ele ir para o colo da professora e eu sair fiquei sabendo que:
* ele também anda chorão na escola. É ruim. Ele realmente está numa fase totalmente chorão. E irrita. E me incomoda. E me dá vontade de fugir. Mas me consola saber que não é só comigo. Que não é pessoal.
* ele foi uma das poucas crianças que não chorou na adaptação. Assim, chorava para entrar e ficar, mas que depois durante sua estadia não chorava por falta dos pais. Chorava sim por uma disputa de brinquedo, porque se exaltou, se irritou, brigou, caiu e etc. Mas não porque queria os pais. Maduro, não? Confesso que é um orgulho da mãe. Por causa disso uma das professoras o considera bem humorado.
* Todo mundo falou do quanto meu menino cresceu no último mês. Eu, que separo roupas que não servem mais, percebo. Eu apesar de estar no dia a dia vi o quanto ele esticou nestes últimos 30 dias. E fiquei feliz de saber que não é coisa de mãe coruja, né. Que mãe não gosta de ouvir: nossa, como ele cresceu!

Tem prós. Tem contras. Mas vamos vivendo e sobrevivendo a volta às aulas.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Tudo devidamente etiquetado e identificado e, no final, personalizado

No final do ano passado, a escola do Arthur ficou turbulenta e meio bagunçada. Nada que afetasse a ele. Apenas trocavam roupas, esqueciam de enviar a agenda, não faziam anotação. Foram algumas semanas bem confusas - soube recentemente que realmente havia algo errado internamente e, por isso, tanta desorganização, mas ao que parece tudo já está devidamente resolvido - tanto que chegou a aparecer na mochila do Arthur uma blusa de uniforme (que ele ainda não usa) enorme (número 4 eu acho).

Esta não foi a única vez. Duas vezes apareceram roupas que não eram dele. Outras duas ou três vezes, me perguntaram se não tinha ido por engano na mala dele outra peça. Então, com tanta desorganização, minha mente se iluminou e eu resolvi que ia colocar um tag na mochila dele com nome e também ia identificar as roupas dele com nome e o telefone de casa.

Como eu amo fazer essas manualidades, me joguei. E eis que fiz primeiro o tag de mochila (já no tema do aniversário dele já que estava, à época, elaborando o convite e ainda acabei me inspirando para fazer de tags de mochila as lembrancinhas, então era também um teste) que ficou fofo que só. 

 Depois acabei descobrindo os transfers de roupa, que dá para imprimir em impressora a jato de tinta mesmo e passar para a roupa e me joguei de novo. Como desenvolvi uma marca (é, tipo uma logo mesmo) para o Arthur, achei que cabia colocar a logo, o nome dele, o meu e o telefone de casa. Fiz, imprimi mas esqueci na gaveta com a correria do final do ano. Eis que ontem eu resolvi testar. Recortei e passei nas camisetas dele que estavam para ser passadas e ficou muito legal.

No final das contas, ficou tudo super fofo e devidamente identificado e acabamos ganhando não só pela identificação das roupas e das malas como também pela personalização das coisinhas do Arthur.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

(Ins)PIRADA

Desde que o Arthur completou um ano que penso na festa de dois. Sério. Pirei nessa coisa de comemorar o aniversário dele.

Há uns seis meses descobri o tema que faria para a festa de dois anos: balão. E comecei a pensar, olhar, pesquisar, planejar, querer, desejar e executar!

Na festa de um ano queria ter feito um monte de coisa, mas não consegui. Não tirei férias como queria e acabei contratando uma decoração pronta e fazendo mesmo só os convites impressos e o layout do adesivo das lembrancinhas. Mais nada. Fiquei com aquela sensação de frustração, mas passou. Quer dizer, mais ou menos.

Este ano, as férias já estão marcadas e desde dezembro já tenho convites confeccionados, bandeirolas feita, lembrancinhas pensadas e em fase de execução e uma coleção de idéias e sugestões. Além de muitos planos e uma imensa vontade de fazer a festa dele por mim mesma cheia de amor, capricho e balões!

Estou cotando buffets a domicílio, doces, brinquedos de locação, lembrancinhas e mais um monte de coisas (e quem tiver sugestões e indicações, agradeço). Não paro de pensar nisso. Estou totalmente insPIRADA no tema e apaixonada por ele.

Quer ver a coleção de ideias? Clique aqui no Pinspire de 2 anos do Arthur e pire como eu.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Top 2012

Ainda falando de 2012, os posts que fizeram mais sucesso.

O post de mais sucesso do blog em 2012 foi o do Dia Mundial do Livro Infantil de 02 de abril com 1.170 visualizações. Em segundo lugar ficou o Como se escreve uma carta de adeus ? de 20 de março com 455 visualizações. Em terceiro lugar ficou O quarto do Arthur com 120 visualizações de 18 de junho.

Já entre os posts mais comentados há empate no primeiro lugar com os posts Voltando ao normal de 5 de outubro e com o post Amar acima de todas as coisas, inclusive na hora de dormir de 06 de junho. Ambos contaram com 4 comentários. Como tenho poucos comentários não vou nem enumerar o segundo e terceiro lugares pois haverá muitos empates com 2 ou 1 comentário.

Ao todo, o blog teve em 2012 2.790 visualizações.

Terminamos 2012 e, agora, seguimos em 2013.

Retrospectiva 2012

2012 já acabou, mas ontem estava com uma baita preguiça, então aproveitei a soneca vespertina do Arthur para dormir também. comecei 2013 com o pique todo e cheia de planos e vontades, por isso resolvi escrever já no primeiro dia deste ano. Mesmo que fosse para falar do ano que se passou.

Arthur começou 2012 como um bebê de nove meses que sabia engatinhar e terminou como um moleque sapeca que sabe saltar com os dois pés.

No Facebook, fiz uma retrospectiva geral e depois fiquei pensando nos avanços do meu menino mês a mês de 2012 para fazer um post aqui, então vamos lá:

Em janeiro Arthur desmamou tranquilamente. Como tinha finalmente aceito a mamadeira em dezembro de 2011, tentei logo nos primeiros dias, mas ele foi enérgico ao me mostrar que ainda não era hora. Como fui impelida a tirar férias em janeiro esperei mais uns dias e tentei novamente. E deu certo. Em 9 de janeiro Arthur parou de mamar tranquilamente e nunca mais pediu peito. Aceitou a mamadeira também antes de dormir e fomos felizes para sempre.

Em fevereiro aprendeu a bater palminhas e fazia muitas gracinhas. Com um ano aproximando, a ansiedade da mãe por andar aumentava. Ele ensaiava, andava apoiado, mas sozinho não.

Em março completou um ano. Sem dentes e sem andar. Na semana seguinte que fez um ano e num dos últimos dias do mês nasceu o primeiro dente. 

Em abril, depois da viagem da páscoa ficou com tosse. Aliás, pegou das crianças que estava lá. Foi pela primeira vez a um PS infantil, tomou medicação e xarope pela primeira vez. Finalmente andou! Sozinho. Não teve um dia marco, já que ele foi conquistando o caminhar aos poucos. Num longo e seguro processo. Ele só se soltou de vez dos objetos quando tinha certeza que andaria sem cair, então acompanhei aos poucos sua conquista. Passo a passo, literalmente.

Em maio comecei a sentir vontade de colocar o Arthur na escola para ter contato com outras crianças, já que ele mostrava tanto interesse por crianças. Continuávamos na busca da causa dele não engordar. Fez exames de sangue e urina e, desta vez, fiquei com medo. Em desespero por ter que fazer mais um exame, esperar pelo retorno de mais um resultado. Aquela loucura toda. Em maio papai também começou a me ajudar mais com o Arthur e revezávamos uma noite de cada para colocar o Arthur para dormir, me permitindo descansar e ler.

Em junho enlouqueci com os médicos. Depois do resultado, cada médico ponderava uma coisa e a endocrino mesmo demorou quase um mês para me responder sobre o exame. Pirei, surtei, chorei e desisti de correr atrás de tudo isso já que o Arthur se desenvolve normalmente. Papai deixou de colocar o Arthur para dormir. Estava bom demais para ser verdade.

Em julho fui viajar a trabalho e, pela primeira vez, não levei o Arthur comigo. Chorei quando sai de casa, chorei no aeroporto, chorei quando avião decolou. Mas fiquei bem. Trabalhei bem. E, principalmente, ele ficou bem. Uma etapa a mais vencida, para mim no caso. Em julho ele teve alguns dias difíceis e eu perdi a paciência várias vezes com ele. Gritei, briguei e me arrependi. Chorei, me condenei e resolvi que não faria mais e trabalharia minha paciência com ele. Deixaria de exigir perfeição em tudo e faria o que desse. Ia levar a vida de uma maneira melhor - para mim e especialmente para ele.

Em agosto tirei os 15 dias que ficaram faltando. Aproveitei para colocar o Arthur na escola e estar à disposição dele na adaptação. Infelizmente fiquei uma semana apenas na adaptação e ele ainda demorou mais tempo para se adaptar de verdade, mas achei a experiência válida e necessária.

Em setembro comemorei o meu marco de um ano tendo retornado ao trabalho. Meu menino completou um ano e meio e ficou doentão. A primeira doença mesmo - efeito colateral da escola, paciência. Ficou uma semana acamado, febrão, tosse. Melhorou e voltou à rotina normal. Coisas da vida. No final do mês ficou ruim de novo. Vômito, tosse, febre. Tudo indicava que eram os dentes molares nascendo. Mêszinho do danado esse. Passamos madrugada no PS. Encaramos vômito no carro e o escambau. Foi duro e o mês terminou com bebê dodói pela segunda vez na vida - e infelizmente no mesmo mês. Ficou pela primeira vez sem chorar na escola - vitória para mãe, filho e professoras.

Em outubro, a escola colocou uma nova professora. Desastre total ainda mais do revés da doença do Arthur que o afastou da escola. Vários passos atrás na adaptação, mas continuamos firme e forte. Começou a pedir suco (na verdade, ele ainda diz tussi), mas é um avanço. Começou a ficar independente e a comer sozinho (quer dizer, tenta) e a beber suco também. Segura talheres e a própria mamadeira. É meu menino crescendo a passos largos.

Novembro teve feriadão. Tiveram dias delícias. Teve menino mimado.Teve menino dormindo bastante na cama dos pais e um monte de dente nascendo, o que lhe deu também febre por vários dias e um final de semana grudado na mamãe. Aliás, desde setembro descobrimos praticamente um dente novo por semana. Ao todo, nasceram os 4 molares e mais dois inferiores. Não é mole não. Integrou diversas palavras em seu vocabulário como tchau, ai que susto e achou. Passou a cantarolar as músicas da galinha pintadinha matando mamãe de tanto amor.

Em dezembro teve férias escolares e coletivas e menino grudado com mãe e pai. Teve mãe e pai que deixaram o menino com a avó para poderem ir num casamento. Teve menino curtindo piscina, brincando um monte, almoçando e jantando direitos e fazendo um monte de passeios. Teve menino aprendendo a saltar com os dois pés, a dizer que o gato faz miau e a falar alô e oi. Teve menino que ficou chorão e dengoso, que terminou o ano mais danado do que começou.

Então que venha 2013 cheio de conquistas, avanços e desenvolvimento para o meu bebê e para todos nós. Porque é isso que queremos em 2013, crescer!